As amigdalites ocorrem frequentemente nas crianças ao longo da infância.
Nem todos sabem, mas as amigdalites podem ser virais ou bacterianas e, portanto,
nem sempre é necessário que seu tratamento seja com antibióticos.
Tanto os quadros virais como bacterianos apresentam sintomas semelhantes como febre,
dor de garganta, dificuldade para engolir. Em geral os quadros virais podem estar associados também a coriza, tosse.
Em crianças pequenas pode haver vômitos, inapetência entre outros sintomas gerais, associados ao quadro.
  Ao exame da garganta podemos evidenciar uma mucosa orofaríngea de coloração arroxeada, com amígdalas
edemaciadas e freqüentemente aumentadas de volume, geralmente há exsudato esbranquiçado sobre as amígdalas na forma de manchas puntiformes conhecidos como pus.
  Setenta e cinco por cento dos casos é de origem viral, em que apenas o tratamento de suporte é necessário como analgéscos, antitermicos.
Em menor número estão as amigdalites bacterianas e, aqui sim, são necessários antibióticos para o tratamento.
Distinguir um quadro viral de um bacteriano é importante, cada um tem seu tratamento.
O diagnóstico na maioria das vezes é clínico e o médico baseia-se na história dos sintomas, no exame físico adequado para determinar o tratamento.
  Quando o paciente apresenta amigdalites repetidas e não apresenta outros fatores associados, aí sim deve-se pensar em cirugia. A amigdalectomia é indicada para crianças com amigdalites de repetição com mais de 7 episódios em 1 ano ou mais de 5 episódios por ano por mais de 2 anos.
A avaliação de um médico na presença da dor de garganta é obrigatória, pois ele definirá um diagnóstico preciso e a terapêutica correta, evitando
assim o uso inadequado de antibióticos.
Amigdalite Infantil | Sintomas
Amigdalite Infantil | Tratamentos
O ouvido infantil tem particularidades que devem ser valorizadas durante o exame físico e tratamento da criança. Entenda agora o trabalho da Dra. Viviane Pandini.